Procurar entender o sentido da vida tem sido para mim quase o próprio sentido da minha existência.Penso que é igual para muitas pessoas e começa numa determinada idade, ainda muito jovem, quando surgem aquelas clássicas perguntas: de onde vimos? Para onde vamos? Quem somos? O que fazemos aqui? … A partir daí, começando por tentar responder a este tipo de perguntas, iniciamos todo um processo de formação da nossa própria compreensão do mundo.
Mas, na minha opinião, nem todos se preocupam com a questão de saber se a vida tem sentido, alguns, agem como crianças, não questionando sequer tais coisas, há ainda outros que é como se as tivessem desaprendido, já não as questionam.
Quanto ao sentido da vida, penso que somos nós próprios que o fazemos, ninguém pode dizer-nos que “era o destino”, quem escolhe o nosso destino somos nós próprios, por vezes inconscientemente, através das acções que praticamos ao longo de toda a nossa vida, das quais resultam as mais variadas consequências, boas ou más, consoante as acções praticadas. Estas condicionam assim o sentido da nossa vida e consequentemente o sentido da nossa existência.
No fundo, a vida não tem um sentido, tem de se viver! As pessoas têm de dar-lhe um sentido, ou vários, para que não se sintam desamparadas a pensar que a sua existência é de facto insignificante, e que no fundo não são só “mais um nas estatísticas”. Há algumas pessoas que conseguem deixar de o ser, significa assim que de alguma forma a sua vida teve um sentido, o sentido da vida.
O que nós queremos é que os outros nos reconheçam, sentirmo-nos importantes para eles, sejam eles a nossa família, amigos, ou até mesmo o mundo inteiro, queremos marcar a diferença nos outros!
Em suma, o sentido da vida é deixar marcada a vida dos outros, e ao mesmo tempo sentirmo-nos realizados!
